Comunidade Santa Helena

Localizada na Colonia Augusta, a Comunidade Santa Helena iniciou suas atividades em 1998, quando no encerramento das novenas de Natal, os moradores daquela localidade pediram ao Pe. Antonio, na época pároco da Paróquia São Rafael, que uma vez por mês, fosse celebrada a Santa Missa. Pe. Antonio conseguiu que inicialmente a missa fosse celebrada no antigo Clube Babilônia. A primeira Missa foi celebrada aos 07/08/1999. No mês de setembro do mesmo ano, foi definido que a padroeira seria Santa Helena.
Ainda em 1999, foi realizada a primeira festa, nas dependências da Escola Municipal Colônia Augusta.  Em 2000 iniciaram-se as atividades da catequese. E no final deste mesmo ano 13 crianças receberam pela primeira vez o Sacramento da Eucaristia.
Alguns anos depois as Missas passaram a ser celebradas em um barracão nos fundos da casa do Sr. Antonio Prussak Sobrinho e Sra. Maria Eugenia Prussak.
Casa onde eram realizadas as missas

Missa celebrada por Pe. Renildo

Em 03/03/2005, finalmente foi realizada a compra do terreno onde atualmente está localizada a capela, a Rua Ludovico Kaminski, 1876.
 

 Missa do agricultor


  Tríduo Pascal

A HISTÓRIA DE SANTA HELENA
Santa da Igreja Católica e importante mulher na história do Império Romano e da propagação do Cristianismo nascida em Bitínia, primeira esposa do imperador Constâncio Cloro e mãe do grande imperador Constantino I, venerada por seus feitos após sua conversão, feitos estes que fizeram com que o cristianismo fosse adotado como religião oficial no Império Romano (324) e a cruz se tornasse o símbolo da Cristandade. Trabalhou como criada de taverna antes de se casar com Constâncio quando este ainda não havia sido indicado caesar, e deu-lhe um filho, Constantinus, antes de se separarem para que ele se casasse com a nobre Theodora. 35 anos depois, quando Constantino I assumiu o trono da Bretanha (306), ela seguiu seus passos. Quando Constantino iniciou uma guerra civil (313) contra Maxêncio (ou Magêncio) na disputa do trono romano, ele e sua mãe ainda eram pagãos, embora não apoiasse à perseguição aos cristãos. As forças do adversário eram maiores, mas Constantino teve uma visão em que apareceu no céu uma cruz luminosa com a inscrição "Com este sinal vencerás". Ele mandou pintar bandeiras com o sinal e venceu a batalha. Convertidos ao cristianismo, foi decretada a suspensão imediata de qualquer perseguição aos cristãos, pelo famoso decreto de Milão (313). O Concílio de Ancyra (314) condenou o culto a deusa Artemis e mediante um edito do ano seguinte templos pagãos foram destruídos por multidões de cristãos e seus sacerdotes freqüentemente assassinados. Ela passou a levar uma vida edificante e operosa, usando o poder e a posição dedicada ao trabalho cristão. Seu filho a admirava e a tinha sempre a seu lado, inclusive mandando cunhar medalhas com sua efígie e deu-lhe o título honorífico de Augusta. Enquanto mandava destruir os templos pagãos e construir muitas igrejas em Roma e por todo o império, viveu ao lado de seu filho em Treves, Roma e em Bizâncio e o levou a venerar os Lugares Santos. Finalmente (324) o imperador Constantino declarou o Cristianismo como a única religião oficial do Império Romano. Seguindo suas instruções (325-326) o imperador mandou destruir o templo do deus Asclépio e vários outros como o da deusa Afrodite em Jerusalém e Afaka no Líbano, além outros tantos em Mambre, Fenícia, Baalbek, Dídima, Athos etc. Suspeita na morte de sua nora Fausta (325), deixou Roma para fazer uma peregrinação à Terra Santa (325-326). Zelosa seguidora do cristianismo, chegou em Jerusalém (326) próxima dos oitenta anos de idade. Durante sua estada, fundou igrejas sobre alguns supostos lugares relevantes da vida de Jesus. Supervisionou a construção, às custas do império, de magníficas igrejas em Jerusalém e Belém, inclusive as igrejas da Natividade e do Santo Sepulcro e a Basílica da Ascensão de Jesus no Monte das Oliveiras. Na Palestina, ela vivia em um mosteiro e mandou construir outros para monges e freiras. Depois ela foi ali consagrada numa basílica (335) da qual só restam apenas ruínas. Esta e outras construções grandiosas de sua ordem, fizeram da Terra Santa um importante centro de peregrinações cristãs. Lembrar que atual igreja do Santo Sepulcro data do Século XII. Segundo a tradição, foi ela quem descobriu a gruta em que Jesus foi sepultado e lá também teria descoberto a santa peça da crucificação, no dia 3 de maio (326) e, por isso se celebra neste dia a festa da Descoberta da Santa Cruz. Ela enviou para Constantino pedaços da Verdadeira Cruz e seus cravos, como amuleto para sua proteção. Constantino encerrou um fragmento da cruz numa estátua de si mesmo e serviu-se dos cravos para fazer um elmo. Outros fragmentos da cruz tinham sido enviados a igrejas de todo o mundo romano (350). Voltando à Roma (326) foi morar nos aposentos da basílica da Santa Cruz e ali morreu dois anos depois com a idade de oitenta anos. Foi enterrada por ordem do filho, o Imperador Constantino, em um mausoléu ao lado da Basílica de São Pedro e São Marcelino, na Via Labicana. Santificada tornou-se uma santa muito venerada e sua festa é comemorada em 18 de agosto.
Santa Helena, rogai por nós!

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