sexta-feira, 1 de novembro de 2013

PARTILHA E SOLIDARIEDADE CRISTÃ: MEIOS CONCRETOS DE ESTAR VIGILANTES


Encerrando o "Ano da Fé", instituído em outubro do ano passado pelo Papa Bento XVI, Novembro é, também, o mês em que a igreja, tradicionalmente, atendendo a recomendação explícita de Nosso Senhor Jesus Cristo, nos alerta para não sermos pegos de surpresa, e procuremos sempre orar e vigiar com vistas a alcançarmos a esperança viva de salvação que se experimenta a partir da .
Assim, neste mês, somo convidados de modo especial, a estarmos vigilantes perante os compromissos de cristãos e, a nos conscientizarmos sobre a transitoriedade de nossa vida neste mundo. Com efeito, já nos dois primeiros dias deste mês, através das solenidades de Todos os Santos e Santas e das celebrações do Dia de Finados a Igreja procura estimular os fieis a refletir sobre o verdadeiro sentido de nossa "passagem" histórica por este mundo. De fato, a mencionada "passagem" é o tempo que nos é concedido pelo Criador para buscarmos conhecer e por em prática, como verdadeiros cristãos, os ensinamentos de Jesus contidos nos Evangelhos, Cartas Apostólicas e demais livros que, na Bíblia, compõem o Novo Testamento.
Neste contexto, na Igreja Católica, compete à Pastoral do Dízimo tornar evidente aos fieis que, uma das formas de estar vigilante é vivenciar fraternalmente a partilha de tudo o que somos e temos, bem como, conscientiza a todos que, devolver o Dízimo pleno, de forma espontânea e generosa, caracteriza um autêntico processo de conversão pessoal, tendo em vista que o Dízimo é, realmente, uma expressão concreta de partilha e amor a Deus e aos irmãos.
Portanto, além de se manter em permanente contato com Deus pela oração e pela reflexão sobre Sua Palavra contida nas Sagradas Escrituras, estar vigilante implica, inclusive, em praticar a partilha e as obras de misericórdia e solidariedade com os irmãos, pois, como nos diz São Tiago, "a fé sem obras é morta em si mesma e não nos alcança a salvação eterna". (Tg 2,17). 
Entretanto, cabe lembrar que, se formos dizimistas realmente conscientes e participativos em nossas comunidades eclesiais, devemos, também, estar atentos no sentido de, inclusive, cobrar das lideranças de nossas paróquias, (párocos, coordenadores de CPPs, CAEPs, integrantes das diversas pastorais sociais, etc.), que procurem por em prática o que preconiza a Dimensão Social ou Solidária do Dízimo. Ou seja, programar e destinar sistematicamente, uma parte significativa da arrecadação financeira dizimal para o atendimento das atividades desenvolvidas pelas próprias equipes da pastoral social da paróquia. Com isto se estará cumprindo a decantada opção preferencial pelos pobres a que a Igreja se propôs em suas últimas Conferências Episcopais e, que tem sido tão insistentemente recomendada pelo atual Papa Francisco.
Texto retirado do Jornal Voz da Igreja, número 137, Novembro 2013
COMISSÃO DA DIMENSÃO ECONÔMICA E DÍZIMO: Bispo Referencial: Dom Moacyr José Vitti; Coordenador da Comissão: João Coraiola Filho; Coordenador da Equipe do Dízimo: William Michon.

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